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Governo |
31-10-2024 18:12:18
| Fonte: CIPRA
RECURSOS MARINHOS
Capturadas mais de 400 mil toneladas de pescado durante o ano
<p>O sector das pescas capturou 424 mil toneladas de pescado de Janeiro a Outubro do corrente ano, segundo a ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto, que manifestou a pretensão do departamento ministerial de contribuir com dois dígitos para o Produto Interno Bruto (PIB).</p><p>A governante, que falava em Luanda na 17.ª Edição do CaféCIPRA, quarta-feira, 30 de Outubro, disse que as 304 mil toneladas pescadas são do segmento industrial e semi-industrial e 120 mil resultantes da pesca artesanal.</p><p>Os números servem como barómetro para medir e projectar o Total Admissível de Captura (TAC) para 2025, e, por outro lado, perceber efectivamente o que está a ser pescado.</p><p>“Queremos sair de um dígito e passar para dois dígitos. Mas, agora, temos estado na faixa entre os 4, 5 e 6 por cento”, sublinhou Carmen Neto no CaféCIPRA, que teve como tema “Implicações dos crimes ambientais no desenvolvimento sócio-económico do país”.</p><p>Na ocasião, a ministra defendeu a aposta na investigação científica e realçou as valências do Navio de Investigação Baía Farta, de águas profundas, bem como a necessidade de aquisição de barcos de menor porte para percorrer a zona costeira.</p><p>O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, salientou, dispõe de quatro laboratórios localizados em Luanda, Lobito, Moçâmedes e no Tômbua, e realiza, além de questões específicas da actividade marinha, testes para a segurança alimentar, estando prevista uma intervenção para adaptá-los aos novos tempos, com uma base de dados para alojar todas as informações sobre os oceanos.</p><p>Para aumentar a literacia do oceano, Carmen do Sacramento Neto disse que o país conta com três escolas azuis, com a missão de criar gerações mais responsáveis e participativas, que contribuam para a sustentabilidade do oceano.</p><p>“Só vamos conseguir gerir os recursos biológicos se tivermos conhecimento do ambiente que nos rodeia e se conhecermos os recursos biológicos para também ao mesmo tempo, podermos fazer as actividades económicas”, referiu a ministra.</p><p>Participaram igualmente na 17.ª Edição do CaféCIPRA o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, e os secretários de Estado do Ambiente, Yuri Valter de Sousa Santos, e dos Recursos Minerais, Jânio da Rosa Correia Victor.</p>